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Por que a sua dieta não dura mais que 2 semanas? Conheça o ciclo restrição, compulsão e purgação.

Muitas pessoas sofrem com um consumos excessivo de alimentos, seguido de culpa e métodos nada saudáveis, para aliviar esse sentimento ou na busca de se livrar de alguma calorias e evitar o ganho de peso. Este comportamento tem nome: chama ciclo restrição, compulsão e purgação e pode ser apenas a ponta de um iceberg, que precisa ser descoberto! 


O ciclo começa com a insatisfação corporal, que leva você a cortar os alimentos da sua alimentação, às vezes de forma mais radical, às vezes menos. Muito comum é também cortar alimentos básicos como arroz e feijão, pois em algum momento se teve acesso a uma informação exagerada ou deturpada. Cuidado!! 


Além das restrições físicas, estão presentes as refeições emocionais. Pois afinal de contas, comer um alimento saboroso e que você goste, te traz muito prazer e seu cérebro sabe disto!

No início é facinho, depois se torna um fardo, e é uma questão de tempo até você  chegar no limite, sentir raiva de todo aquele esforço para negar alimentos que gosta e ceder à vontade de comer “só um bombom”. 

É nesse momento que surge a sensação de fracasso por ter cedido ao “alimento proibido”. Infelizmente não para por aí! Surge o pensamento 8 ou 80: “ já que comi isso e arruinei tudo, posso comer aquilo também”. Aqui começa a compulsão alimentar, acompanhada da sensação de falta de controle! E depois mais culpa e uma nova restrição, com a sensação de se odiar mais ainda, por se achar fracassada. 


Os métodos compensatórios tem o objetivo de tentar amenizar o estrago e não são apenas os temidos vômitos! Temos os laxantes, os exercícios extenuantes, os chás diuréticos, os exagero em fitoterápicos, novas dietas restritivas, os jejuns.... 


Precisamos entender que não é “aquele bombom” que causa a compulsão alimentar, mas sim a crença que se desenvolveu em relação ao alimento. Outro ponto importante é que a pessoa não tem a compulsão porque é indisciplinada ou tem falta de força de vontade, mas porque se impõem uma restrição muito severa, que ninguém conseguiria mantê-la. 


É importante nos percebemos e desenvolver um olhar crítico aos padrões alimentares rígidos e que prometem resultados milagrosos. Não existe receita de bolo, não existe saúde sem hábito saudável, mas existe um caminho do meio e a possibilidade de você fazer as pazes com a comida e amar seu corpo como ele é. 


Referências Bibliográficas:


PHILLIPI, S. T. et al. Nutrição e transtornos alimentares: avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2011. 521 p.

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